AGRESSOR DE PALOMA JULIANA É PRESO PELA PM EM AGRESTINA


O estudante de Direito, Bruno Alves de Morais, de 25 anos, acusado de agredir brutalmente a ex-namorada Paloma Juliana, de 36 anos, durante um evento em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, no último mês de abril, foi preso em Agrestina, nessa quinta-feira (18), após ter mandado de prisão decretado por tentativa de feminicídio pela Vara Criminal de Belo Jardim.

Policiais do 15º Batalhão, desencadearam uma operação sob o comando do tenente Isaky Borges, com apoio do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) e do Núcleo de Inteligência do Agreste e Zona da Mata da Polícia Militar (NIAZM).

A PM interceptou o veículo onde o agressor realizava deslocamento para a cidade de Caruaru, também no Agreste e cumpriu o mandado de prisão. O agressor estaria a caminho da faculdade no momento em que foi surpreendido pelos policiais.

Bruno Alves foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Belo Jardim e será encaminhado ao presídio Desembargador Augusto Duque, na cidade de Pesqueira.

A vítima, Paloma Juliana, esteve na DP, acompanhando a prisão do agressor. “Estou de alma lavada. A justiça foi feita. Agradeço o empenho da PM. Pela primeira vez, desde que fui agredida, vou conseguir dormir tranquila”, comemorou Paloma.

Devido à gravidade das agressões, Paloma ainda precisa realizar dois procedimentos cirúrgicos – no nariz e na mandíbula, além de estar afastada do trabalho e de outras atividades.

Relembre o caso

Paloma Juliana foi agredida pelo ex-namorado com socos e chutes na cabeça, no rosto e no abdômen, além de ter os dentes quebrados, durante um evento em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, no último mês de abril. Devido à gravidade dos ferimentos, Paloma passou por procedimentos cirúrgicos no nariz e na mandíbula no Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, onde permaneceu internada durante 25 dias. No dia da agressão, Bruno foi detido em flagrante pela PM, no entanto, foi liberado na Delegacia de Polícia Civil de Belo Jardim, após o pagamento de fiança. O caso gerou revolta e comoção popular.

BJ1

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