
Mulheres
sob medida protetiva que se sentem ameaçadas por ex-maridos, namorados ou
companheiros passaram a contar com um novo mecanismo de proteção: o Botão do
Pânico. O objetivo é reduzir os altos índices de violência doméstica
registrados.
O Botão do Pânico pode ser
acionado caso o agressor não mantenha a distância mínima garantida pela Lei
Maria da Penha. Ele capta e grava a conversa num raio de até cinco metros. A
gravação poderá ser utilizada como prova judicial.
O Botão do Pânico também
dispara informações para uma Central, com a localização exata da vítima, para
que um carro da Patrulha Maria da Penha seja enviado ao local. Para garantir
agilidade no atendimento ao pedido de proteção, a administração municipal
disponibiliza viaturas da Guarda 24 horas.
Nada mais justo do que
empenhar-se o poder público em todos os níveis na proteção da mulher, onde
diariamente tantas são agredidas, vítimas de um machismo que parece não ter
fim.
O ideal é que neste momento
em que o Brasil debate a violência contra a mulher, esse dispositivo conhecido
como “Botão do Pânico” seja realmente implantado em Garanhuns, Pernambuco e em
todo o país, fazendo uso da tecnologia que já está há muitos anos disponível em
qualquer lugar. É só uma questão de boa vontade e de planejamento.
O custo será barato, em
relação ao benefício que sua implantação trará. Será possível trabalharmos na
prevenção e na antecipação dos crimes, em vez de tentarmos remediar apenas as
consequências e agirmos apenas depois de consumado o delito.
O aparelho também ajudará
muitíssimo a Cidade e o Estado a ter um levantamento e uma caracterização da
violência contra a mulher, possibilitando que sejam levantados dados e
estatísticas confiáveis.
A mulher ao perceber
aproximação do agressor aciona o dispositivo e um sinal é emitido diretamente a
uma patrulha da polícia, guarda municipal e 3 pessoas próximas a mulher com
número de telefone previamente cadastrados, com todas as coordenadas do local, já
que ele é ligado via GPS, além de iniciar uma gravação de áudio que poderá ser
usada como prova judicial.
Fonte : Agreste em Alerta


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