Sopa de letrinhas: entenda o significado das siglas de todos os carros da F1 em 2018

Você sabe o que significam as siglas dos carros da Fórmula 1? O GloboEsporte.com dissecou os nomes dos dez modelos inscritos para a temporada 2018. As equipes estão ordenadas pela classificação do último Mundial de Construtores. Conheça a história por trás de cada sigla e vote na sua favorita!


Mercedes F1 W09

Os carros da Mercedes na Fórmula 1 são chamados exatamente assim: carros. A letra W que aparece em cada sigla vem da palvra "wagen" (carro em alemão) – embora haja quem aponte, extraoficialmente, uma dualidade com a palavra "wettkampf" (competição). Foi assim com o primeiro modelo da marca alemã, o W196, ainda na década de 1950. Desde que a montadora retornou à categoria, em 2010, seus carros receberam uma numeração em sequência. O F1 W09 é o nono modelo de Fórmula 1 desta fase.


Ferrari SF71H

A equipe mais tradicional da Fórmula 1 já adotou diversos padrões diferentes – de técnicos a mercadológicos – para dar nome aos seus carros desde 1950. O mais recente deles veio em 2017, quando a fundação da equipe completou sete décadas. Por conta da motorização híbrida, o modelo foi batidado de SF70H (Scuderia Ferrari, 70 anos, híbrido). O SF71H, criado para a temporada 2018, é o sucessor dele.


Red Bull RB14

Só de olhar a sigla, você já entendeu tudo! Desde que ingressou na categoria, em 2005, a RBR já construiu 14 carros na Fórmula 1. O modelo de 2018 é o RB14 (14º Red Bull). Simples assim.


Force India VJM11

O dono da equipe é Vijay Mallya, um milionário indiano que chegou à categoria com fama de ser tão rico quanto excêntrico. Tanto que batizou todos os carros produzidos pelo time com suas iniciais, desde o VJM01, em 2008. Com problemas na justiça, recentemente Mallya foi preso na Inglaterra e impossibilitado de deixar o país. Suas empresas começaram a acumular dívidas, o que poderá ocasionar a venda da equipe de F1 antes mesmo do começo da temporada 2018. Assim, não estranhe se o VJM11 e a Force India aparecerem com novos nomes no GP da Austrália.


Williams FW41

Frank Williams é um dos velhos "garagistas" da fase romântica da Fórmula 1. O primeiro carro construído por seu time na categoria veio em 1975, e levou suas iniciais: FW. Naquele mesmo ano, Frank levou à pista outro modelo, mais evoluído, que batizou como FW04. A cada novo modelo lançado, a numeração evoluía – menos quando o carro apresentava poucas diferenças em relação ao antecesssor. Foi assim entre 1979 e 1982, quando a Williams correu com o FW07, o FW07B e o FW07C. A única vez que o time pulou um número desde o FW04 foi do FW38 para o FW40, pois a equipe completaria 40 anos em 2017. Foram 48 modelos diferentes desde o pioneiro FW, incluindo o FW41, a máquina de 2018.


Renault R.S.18

Entre idas e vindas, desde a década de 1970, a Renault já apresentou 25 modelos como equipe da fábrica na Fórmula 1. Todos com uma coisa em comum: a letra R, de Renault, no começo da sigla. Nesta terceira passagem, iniciada em 2016, os franceses adotaram a sigla R.S., iniciais de sua divisão de comeptições, a Renault Sport. Os números dos modelos seguem os anos em que eles vão às pistas. Assim, o R.S.18 é o Renault Sport de 2018.


Toro Rosso STR13

Assim como sua matriz e patrocinadora, a STR não inventou moda na hora de batizar seus carros. Com suas operações iniciadas um ano depois da RBR, a equipe italiana segue o mesmo padrão da equipe principal. O STR13 é o 13º carro lançado pela Scuderia Toro Rosso desde 2006.


Haas VF-18

Equipe tradicional na NASCAR, a Haas chegou à Fórmula 1 há apenas dois anos. Em 2016, quando apresentou seu primeiro carro, o time inovou na sigla, batizando seu modelo como VF-16. A referência ao ano era óbvia, mas pouca gente entendeu as letras, que foram explicadas como "very first" – algo como "primeirão", numa tradução livre. Curiosamente, o padrão foi mantido também para o segundo modelo, o VF-17, e para o terceiro, o VF-18. Em 2018, pelo menos, o apelido pode ser justificado pelo fato de que a Haas foi a primeira equipe a exibir imagens de seu carro. Ao contrário do ano passsado, quando foi a última a revelar seu modelo.


McLaren MCL33

Todos os 61 modelos lançados pela McLaren desde sua estreia na categoria, em 1966, sempre levaram a letra M em sua sigla. Uma referência ao sobrenome de seu fundador, o piloto e construtor Bruce McLaren. Os números e letras que vinham na sequência do M variaram de padrão até 1981, quando o time foi comprado por Ron Dennis. Dono de um time de Fórmula 2 chamado "Project Four", Dennis inseriu sua sigla, P4, e iniciou uma nova série numérica com o MP4/1. Isso durou até 2016, quando a McLaren correu com o MP4-31. Após a saída do dirigente, o time trocou o MP4 por MCL (de McLaren), mas manteve a numeração. Depois do MCL32 do ano passado, veio a máquina de 2018, o MCL33.


Sauber C37

Peter Sauber é um romântico. Todos os modelos construídos pela sua equipe levam a inicial do nome da sua esposa, Christiane. Todos mesmo! Desde o C1, primeiro protótipo de 1000cc que ele construiu na casa dos pais e pilotou em 1970, até os vitoriosíssimos Sauber-Mercedes C9 do Mundial de Protótipos, campeões das 24 Horas de Le Mans e do Mundial de Protótipos (atual Mundial de Endurance) em 1989. O primeiro Sauber na Fórmula 1 foi o C12, em 1993.
Fonte : ge

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