REVOLTA: JOGADORES FALAM SOBRE O ATAQUE AO ÔNIBUS DO CRB E EXIGEM PUNIÇÃO

A delegação do CRB passou por um susto na saída de Arapiraca, após a vitória do time por 2 a 1 sobre o ASA. Segundo relatos de quem estava no ônibus do clube, três pessoas com roupas da “Mancha Negra”, torcida organizada do ASA, atiraram pedras e bombas no veículo. Jogadores do Galo foram atingidos, nada grave, e ficaram muito assustados.

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Um dos feridos foi o goleiro João Carlos, titular da equipe. Ele sofreu pequenos cortes provocados pelos estilhaços das janelas do ônibus atingidas pelas pedradas. O jogador se mostrou preocupado com o ataque.

- Foi uma situação difícil, que deixa todo mundo triste. Nada justifica esse ato de violência. Somos trabalhadores, temos famílias em casa que esperam por nós. Espero que a polícia encontre os culpados por esse ato que poderia ter consequências graves - disse o goleiro.

Outro jogador que ficou ferido foi o atacante Ruan. Ele teve um corte superficial na cabeça. Apesar do susto, o jogador está bem e engrossou o coro para que o caso seja apurado e os culpados, punidos.

- Isso que aconteceu deixa todos nós indignados. Estamos muito tristes com o ocorrido. Na hora foi um susto para todos, mas passou e, felizmente, não aconteceu nada mais grave. Mas isso tem que ser apurado para que se evite que ocorra novamente - comentou o atacante.


O meia Juliano também está revoltado com o ataque ao ônibus.

- O que aconteceu não pode ficar impune. Poderia ter ocorrido algo grave. Independentemente do futebol, todos nós temos famílias, filhos, esposas nos esperando em casa. Isso precisa acabar. Futebol é alegria. As pessoas estão passando dos limites.

Repetição

Esta não é a primeira vez em que o ônibus do CRB sofre um ataque em Arapiraca. Em abril do ano passado, retornando de Olho d’Água das Flores, após uma partida contra o CEO pelo estadual, a delegação regatiana foi atingida com pedras e rojões na BR-220, na altura do município de Arapiraca. A ação criminosa não deixou feridos, e o clube não registrou queixa na polícia.
Fonte : ge

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