NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, RELEMBRE AS PILOTOS QUE JÁ PARTICIPARAM DA FÓRMULA 1

Causou polêmica no começo da semana a declaração da ex-piloto de testes de Lotus e Renault Carmen Jordá de que as mulheres não tinham sucesso na Fórmula 1 por causa do esforço físico. Ex-pilotos, incluindo os campeões mundiais Damon Hill e Jenson Button, criticaram duramente Jordá, sem contar mulheres que competem em outras categorias, como a brasileira Bia Figueiredo, vencedora de provas na Indy Lights e que hoje compete na Stock Car.

Depois da gritaria generalizada nas redes sociais, a própria Jordá emitiu uma nota oficial na qual tentou se explicar e disse que tratava-se apenas de uma opinião pessoal.

+ Carmen Jordá tenta se justificar após causar polêmica


Coincidentemente, um dia depois de Jordá causar esse alvoroço todo, a Sauber confirmou a colombiana Tatiana Calderón como piloto de testes. Ela fará diversas sessões no simulador da equipe mas ainda não se sabe se ela pilotará em algum treino livre de sexta-feira em fins de semana de corridas na temporada 2018.

Em outras categorias, as mulheres já conseguiram resultados expressivos, como por exemplo a americana Danica Patrick, que venceu uma corrida na Fórmula Indy e marcou pole position na Nascar.

No Dia Internacional da Mulher, o GloboEsporte.com relembra as mulheres que se inscreveram para a disputa de grandes prêmios na Fórmula 1. Até hoje, apenas uma piloto terminou uma corrida na zona de pontuação em toda a história.

Maria Teresa de Filippis (Itália)


De Filippis foi a primeira mulher a tomar parte em um grande prêmio. Foram três largadas entre os anos de 1958 e 1959, sem pontos somados e tendo como melhor resultado um décimo lugar na Bélgica, em 1958.

Lella Lombardi (Itália)


Nos anos 1970, Lombardi participou de 12 corridas e foi a única mulher na história a pontuar, com um sexto lugar no GP da Espanha de 1975 pilotando um carro March. Nos compêndios da F1 ela ficou com 0,5 ponto porque a prova foi encerrada com menos de 3/4 da distância mínima regulamentar devido a um acidente.

Divina Galica (Inglaterra)


Na mesma década, Divina Galica tentou a classificação em três corridas mas não obteve sucesso. No GP da Inglaterra de 1976, tanto ela como Lombardi estavam inscritas, na única vez em que duas mulheres tomaram parte em um mesmo grande prêmio.

Desiré Wilson (África do Sul)


Em 1980, Wilson tentou uma vaga no grid do Grande Prêmio da Inglaterra com um carro Williams alugado, mas não conseguiu. Foi a única tentativa da piloto numa prova válida pelo campeonato. Ela conseguiu se classificar apenas para corridas extracampeonato.

Giovanna Amati (Itália)


A italiana, que havia ficado famosa por ter sido sequestrada em 1978 e se apaixonado pelo sequestrador, virou piloto influenciada pelo amigo Elio de Angelis e foi contratada pela Brabham em 1992. Não se classificou para largar em três provas e acabou substituída por Damon Hill.

A tragédia com Maria de Villota


Em 2012, a equipe Marussia contratou a espanhola Maria de Villota, filha do ex-piloto Emilio de Villota, para atuar como piloto de testes. Em julho do mesmo ano, ela sofreu um grave acidente em um teste num aeroporto inglês e perdeu o olho direito. Um ano depois, foi encontrada morta num quarto de hotel e o óbito se deu em conta das sequelas do acidente.
Fonte : ge

Postar um comentário

0 Comentários