COM SHOW DE LUZES E EMOÇÃO, COREIA ABRE PARALIMPÍADA DE PYEONGCHANG

Chegou a vez dos paralímpicos. E nesta sexta-feira, a Coreia do Sul deu as boas-vindas aos atletas com uma cerimônia de abertura recheada de luzes e emoções. Com direito a um "muito obrigado", o brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional, declarou aberta a Paralimpíada de Inverno de PyeongChang depois de uma festa de duas horas que mais uma vez impressionou pela quantidade de cores, mas também emocionou pelas mensagens enviadas. A gafe da vez ficou por conta dos fogos finais, que começaram a estourar antes da pira paralímpica ser acessa.



A delegação brasileira desfilou sob aplausos com Aline Rocha como porta-bandeira. A atleta de 27 anos é a primeira mulhar do país a participar de uma edição paralímpica de inverno. A cerimônia também ficou marcada pelo desfile da delegação da Coreia do Norte. Ao contrário da Olimpíada, desta vez as Coreias desfilaram separadas e a bandeira do Norte foi exibida em um mosaio de luzes gigante, mostrando mais uma vez o avanço nas relações entre os dois países, ainda oficialmente em guerra desde 1950.


Com o ursinho Bandadi fazendo a festa, a cerimônia de abertura exibiu luzes que formaram constelações e dali surgiram as seis modalidades paralímpicas. Numa mensagem de que todos os sonhos são possíveis, uma jornada mostrou a ilimitada capacidade de sonhar de uma criança com deficiência visual. Um "para-barco" navegou pelo Estádio de PyeongChang.


Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach compareceu à festa, ao contrário da Paralimpíada Rio 2016. Ele foi recebido pelo brasileiro Andrew Parsons, ex-presidente do Comitê Paralímpico do Brasil e hoje presidente do IPC. Ele é o primeiro do país a assumir tal função e durante seu discurso declarou os Jogos Paralímpicos de Inverno abertos.


No momento mais esperado, a tocha paralímpica adentrou no Estádio de PyeongChang e percorreu seus últimos metros de revezamento até a pira. Atletas com algum tpo de deficiência foram os responsáveis por levá-la até próxima de uma rampa. Escadas surgiram, assim como na abertura olímpica, e a tocha foi então repassada para um atleta com uma perna biônica. Ele escalou o restante da rampa com a ajuda de uma corda e entregou a tocha para o seu último condutor, que então iria acender a pira para o show de fogos, que por uma falha da organização, começou antes mesmo da própria pira ser acessa, encerrando o espetáculo.


O evento é o maior da história, com mais de 670 atletas de 48 países, 24% a mais que os 539 que competiram em Sochi. O Brasil terá três atletas em ação: Aline Rocha e Cristian Ribera vão disputar, cada um deles, três provas do esqui cross-country. André Cintra vai competir em duas vertentes do snowboard.
Fonte : ge

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