
Contagem
regressiva para a assinatura da ordem de serviço que vai viabilizar a obra da
Adutora de Serro Azul, que irá beneficiar 800 mil pessoas em dez cidades do
Agreste. A expectativa do presidente da COMPESA, Roberto Tavares, é que o governador
Paulo Câmara autorize o início da obra no mês de março.
O empreendimento está sendo muito aguardado
pela população do Agreste, a que mais sofre os efeitos do sétimo ano
consecutivo de seca. A Adutora de Serro Azul foi pensada para transportar 500
litros de água por segundo da barragem de mesmo nome, localizada no município
de Palmares, na Zona da Mata Sul.
“Será percorrida uma
distância de 58 quilômetros da Barragem de Serro Azul/Governador Eduardo Campos
até o distrito de Encruzilhada de São João, em Bezerros, onde as tubulações
serão interligadas à Adutora do Agreste”, esclarece o presidente da COMPESA.
A obra da Adutora de Serro Azul está estimada
em R$ 200 milhões e tem um prazo de 18 meses para a sua conclusão, a partir da
data da assinatura da ordem de serviço. Serão beneficiadas as cidades de
Gravatá, Caruaru, Bezerros, São Caetano, Belo Jardim, Sanharó, Tacaimbó, São
Bento do Una, Toritama e Santa Cruz Capibaribe. A maioria dessas localidades
enfrenta dificuldades de abastecimento desde que o maior reservatório do
Agreste, a Barragem de Jucazinho, entrou em colapso em setembro de 2016.
Além da adutora, a obra de Serro Azul
construirá quatro estações de bombeamento (estações elevatórias) e um
reservatório com capacidade para acumular 4,5 mil metros cúbicos de água.
A obra da Adutora de Serro
Azul é mais um investimento autorizado pelo governador Paulo Câmara para
resolver a questão hídrica do Agreste, a região que mais preocupa o chefe do
executivo estadual pela ocorrência de longos períodos de seca. O grande projeto
para a região é a Adutora do Agreste, cuja obra foi iniciada em 2013 com prazo
para conclusão em dois anos e ainda não está funcionando por falta dos repasses
regulares do governo federal.
O governador Paulo Câmara pediu alternativas à
COMPESA para socorrer o Agreste e antecipar o uso das tubulações assentadas da
Adutora do Agreste. Foram executadas as obras da Adutora do Pirangi para
reforçar a Barragem do Prata, em Bonito, e a Adutora de Siriji, que já está
abastecendo as cidades do Agreste Setentrional com água da Barragem de Siriji,
em Vicência, na Zona da Mata Norte. Outra solução encontrada foi a construção
da Adutora do Moxotó, que deverá ser entregue à população de dez cidades, no
mês de março, a partir da interligação das águas do Rio São Francisco com a
Adutora do Agreste.
Fonte : Blog Agreste Notícia
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